Risco Cardiovascular e a Disfunção Endotelial
Atualmente, as doenças cardíacas e vasculares estão entre as principais causas de morte no Brasil e no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15 milhões de pessoas morrem devido a doenças cardiovasculares, sendo o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e o Acidente Vascular Encefálico ou "derrame" (AVE) os principais deles. Ambos, infarto e derrame, têm as doenças vasculares como fatores predisponentes o que, em sua maior manifestação, pode levar a condições seqüelares e até mesmo à morte súbita.
O endotélio tem sido cada vez mais reconhecido como uma barreira inteligente e um importante regulador do fluxo sanguíneo na circulação micro e macrovascular. A disfunção endotelial é um mediador fundamental no desenvolvimento da aterosclerose e está presente muito antes das placas ateroscleróticas ou mesmo de eventos cardiovasculares.
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O suprimento de sangue para diferentes órgãos ou leitos vasculares é regulado pelo endotélio vascular. Um endotélio disfuncional pode, em pessoas predispostas, levar a uma perfusão inadequada de órgãos devido ao comprometimento do fluxo sanguíneo vascular. Como exemplo, imagine uma pessoa predisposta sob estresse emocional: a resposta endotelial inadequada leva a vasoconstrições e vasodilatações mediadas pelo endotélio anormal (Síndrome de Flammer), levando a sintomas vasculares característicos, como mãos frias ou até mesmo doenças mediadas por vasos sanguíneos, como glaucoma de tensão normal (Barthelmes et al., 2017).
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A disfunção endotelial nesse contexto pode ser considerada como o "risco dos fatores de risco", porque representa a soma de todos os fatores de risco cardiovascular conhecidos, mas também até agora desconhecidos (Bonetti et al., 2003).Uma vez presente, a disfunção endotelial predispõe o vaso a lesões como inflamação, vasoconstrição, trombose e, finalmente, ruptura da placa aterosclerótica. Além disso, é um importante marcador prognóstico para eventos cardiovasculares.
Importante lembrar que medicamentos de proteção cardiovascular, nutrição e estilo de vida saudáveis diminuem o mal funcionamento do endotélio vascular.Por outro lado, um endotélio disfuncional não deve necessariamente ter uma conexão automática com a doença aterosclerótica. No entanto, a atenção cuidadosa com esta condição minimiza os riscos à saúde cardiovascular do paciente.
O suprimento de sangue para diferentes órgãos ou leitos vasculares é regulado pelo endotélio vascular. Um endotélio disfuncional pode, em pessoas predispostas, levar a uma perfusão inadequada de órgãos devido ao comprometimento do fluxo sanguíneo vascular. Como exemplo, imagine uma pessoa predisposta sob estresse emocional: a resposta endotelial inadequada leva a vasoconstrições e vasodilatações mediadas pelo endotélio anormal (Síndrome de Flammer), levando a sintomas vasculares característicos, como mãos frias ou até mesmo doenças mediadas por vasos sanguíneos, como glaucoma de tensão normal (Barthelmes et al., 2017).
EM OUTRAS PALAVRAS
A disfunção endotelial pode marcar o início de lesões do sistema cardiovascular que, antes de levar à morte (até mesmo precoce), leva a complicações que, na prática, podem resultar em perda da qualidade de saúde, qualidade de vida e do bem estar.
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O Teste de Função Endotelial pode evidenciar indiretamente a presença da Doença Arterial Coronariana. Quando associado a outros exames que avaliam o risco de desenvolvimento de doença coronariana, o Teste de Função Endotelial fornece elevado valor diagnóstico para predizer o risco de infarto cardíaco ou mesmo derrame.