• (11) 4022-2899
  • Instituto CIENSA - Rua Joaquim Bernardes Borges, 411 - Centro - Itu/SP

Termografia na Profilaxia e no Manejo das Complicações do Diabetes

Termografia por Infravermelho na Profilaxia e Manejo das Lesões Causadas pelo Diabetes Mellitus


O Diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica caracterizada por hiperglicemia com distúrbios do metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas resultantes de defeitos na secreção de insulina, ação da insulina, ou ambos (American Diabetes Association, 2010). Há uma predominância global da doença alimentada pelo envelhecimento da população, dieta pobre e a concomitante epidemia de obesidade, sedentarismo e ambiente anti-higiênico (Boutayeb et al., 2004; Barbara & Jeffrey, 2000).

A American Diabetes Association (ADA), a European Association for the Study of Diabetes (EASD) e a International Diabetes Federation criaram um comitê internacional de especialistas, que recomendou que o HbA1c fosse o teste preferido ("padrão ouro") para o acompanhamento do diabetes. Os critérios diagnósticos para a doença foi estabelecido como superior a HbA1c de 6,5 % (7,7 mmol L-1) (American Diabetes Association, 2011; Mohan et al., 2010).

A temperatura é um indicador vital e útil de vários doenças
(Ring, 2012)

Houve um ressurgimento do interesse pela utilização da Termografia por Infravermelho (Infrared Thermography - TRI) na medicina frente às melhorias na tecnologia das câmeras que capturam a radiação térmica natural emitida por qualquer objeto acima do zero absoluto e a diminuição do custo de compra destes equipamentos, anteriormente quase inacessível para os profissionais em geral (Jones & Plassmann, 2002; Gulyaev et al., 1995).

As imagens infravermelhas permitem a representação da distribuição térmica da superfície do corpo, a qual depende das complexas relações e processos de troca de calor entre a pele-peio externo, pele-meio interno, rede de vasos sanguíneos e atividade metabólica (Kakuta et al., 2002).Esta modalidade de imagem fornece informações funcionais que não são medidas facilmente por qualquer outro método não-invasivo (Diakides, 1998), pois capta passivamente o calor radiante emitido a partir do corpo humano. Portanto é livre de riscos, relativamente barato e pode ser prontamente utilizado como coadjuvante para os outros métodos de imagem padrão (Harding, 1998).

As complicações afetando os membros inferiores são as manifestações mais comuns do diabetes (Al-Maskari & El-Sadig, 2007; Anjana et al.., 2011); as imagens obtidas pela Termografia Digital por Infravermelho de Alta Definição proporcionam o nível preciso de amputação a ser realizada e, assim, previnem reamputação, como visto nos métodos convencionais (Sivanandam et al., 2012).

Saiba mais sobre o que é PÉ DIABÉTICO clicando AQUI
Image
Diagnóstico e Seguimento da Polineuropatia Diabética Periférica

Diagnóstico e Seguimento da Polineuropatia Diabética Periférica


Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul liderado pela Dra Luciane Fachin Balbinot  (médica fisiatra, eletroneuromiografista e termologista) verificaram que a Termografia Plantar mostra-se útil no diagnóstico precoce da neuropatia diabética, particularmente as fibras finas e autonômicas - que são comumente associadas a uma condição subclínica.

O estudo intitulado "Plantar thermography is useful in the early diagnosis of diabetic neuropathy" ("Termografia Plantar é útil no diagnóstico precoce da neuropatia diabética" - tradução livre) estudou 79 participantes (de 19 a 79 anos) divididos em 3 grupos:

  • controle: 37 participantes
  • pré-diabéticos: 13 participantes
  • diabéticos tipo 2: 29 participantes
Todos os participantes foram submetidos a avaliação funcional dos nervos sensoriais e motores dos quatro segmentos, além de uma miografia com eletrodo de agulha em casos suspeitos de lesão axonal ou envolvimento radicular (Thomas, 1997; England et al., 2009; Perkins & Bril, 2003; Tesfaye et al., 2010; Claus et al., 1993). Este método classificou a neuropatia em suas várias manifestações (isto é, mononeuropatias, mononeuropatia múltipla e polineuropatia). Neste estudo, o EMG foi considerado positivo quando demonstrou polineuropatia simétrica distal e era típico de neuropatia diabética (England et al., 2009; Tesfaye et al.., 2010; Souza et al., 2005; Rathmann et al., 1993). O avaliador ficou cego para os outros resultados do teste. Após isso, realizou Termografia Plantar para buscar características inerentes às condições preexistentes, o que forneceu dados para que se concluísse que a Termografia Digital por infravermelho da planta dos pés é capaz de identificar precocemente a neuropatia periférica de fibras finas.

Leia o artigo "Plantar thermography is useful in the early diagnosis of diabetic neuropathy" da Dra Luciae Balbinot na íntegra clicando AQUI

A neuropatia periférica é uma complicação comum em diabetes mellitus (DM) que leva a uma grave incapacidade funcional; entretanto, sua avaliação não foi padronizada (Dick, 1988; Kahn, 1992; Thomas, 1997; Boulton, 1998).

A eletroneuromiografia com avaliação da condução nervosa é o exame neurofisiológico que confirma a polineuropatia simétrica distal típica do diabetes, sendo o protocolo padrão na maioria dos centros especializados em neuropatia (Perkins & Bril, 2003; Tesfaye et al., 2010; Claus et al., 2003; American Diabetes Association (ADA) Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus, 2012).

Entretanto, o exame ELETRONEUROFISIOLÓGICO NÃO AVALIA FIBRAS FINAS, é minimamente invasivo, requer perícia e é demorado (England et al., 2009; Perkins et al., 2003).
Os aspectos clínicos, incluindo inventários validados, são valorizados em centros especializados em diabetes; entretanto, o rastreamento de casos subclínicos tem baixa sensibilidade, como demonstrado pela ausência de sintomas ou sinais de polineuropatia simétrica distal.
Image

A Neuropatia de Fibras Finas pode ocorrer em qualquer estágio do diabetes, inclusive durante o pré-diabetes. MUITAS VEZES É DOLOROSO, MESMO NA AUSÊNCIA DE ANORMALIDADES, que são medidas através de testes neurofisiológicos padrão convencionais.
A discrepância entre a apresentação clínica e os resultados dos exames pode retardar o diagnóstico correto e o tratamento adequado (Claus et al., 1993; Boulton et al., 1995;Boulton et al., 2010; Santiago et al., 2000). Muitos métodos diagnósticos podem avaliar fibras finas; entretanto, nenhum teste isolado pode fazer esse diagnóstico. Recomenda-se uma bateria de testes sensíveis, reprodutíveis e específicos cobrindo os sistemas somático e autonômico (England et al., 2009; Boulton et al., 2010; Santiago et al., 2000). Estes testes incluem monitoramento cardiovascular, testes sudomotores, respostas pupilares, testes sensoriais quantitativos, potenciais evocados a laser e termografia (Santiago et al., 2000). O uso dessas técnicas tem se mostrado útil não só para diagnóstico, mas também para orientar a terapia adequada e otimizar o acompanhamento.

NO PACIENTE DIABÉTICO, a alteração da reatividade vascular nas extremidades, especialmente nos pés, pode ser indicativa de neuropatia autonômica.
Obtenha mais detalhes sobre a Polineuropatia Diabética clicando AQUI

Como o tônus vasomotor é regulado por fibras do sistema neurovegetativo simpático, sua disfunção pode estar associada a padrões variáveis de temperatura (Fushimi et al., 1996; Langer et al., 1972; Sundkvist et al., 1986; Zooter et al., 2003). A degeneração do nervo simpático neurovegetativo periférico em neuropatia avançada prejudica os mecanismos de controle neurogênico que regulam o fluxo de shunt capilar e arteriovenoso (AV), o que leva a um aumento do shunt AV nos pés de pacientes com neuropatia diabética (Uematsu et al., 1998; Flynn & Tooke, 1990; Vinik et al., 2003). Estes shunts são mantidos no estado de constrição pelo tônus simpático neurovegetativo. A perda deste tom por causa da neuropatia simpática resulta na abertura do shunt e no desvio do fluxo sanguíneo da pele (Uematsu et al., 1998; Flynn & Tooke, 1990; Vinik et al., 2003).

As principais manifestações da neuropatia de fibras finas são DOR e QUEIMAÇÃO nos pés e ALTERAÇÃO DA SENSIBILIDADE TÉRMICA E DOLOROSA. A sensibilidade epicrítica e proprioceptiva é normal, assim como os reflexos osteomusculares (Stojkovic, 2006)
Devido à grande vulnerabilidade que as fibras neurológicas finas têm às alterações metabólicas associadas à hiperglicemia, LESÕES NESSAS FIBRAS PODEM SE APRESENTAR PRECOCEMENTE E COM ALTERAÇÕES MENOS MARCANTES QUE AS NEUROPATIAS SENSÓRIO-MOTORAS (Albers et al., 2007; Ewing et al., 1973).

Embora as neuropatias diabéticas sejam classificadas como COMPLICAÇÕES VASCULARES DO DIABETES, sabe-se hoje que seu mecanismo fisiopatológico é multifatorial, e há evidências suficientes de que a polineuropatia de fibras finas e mesmo a neuropatia autonômica cardíaca podem preceder o diabetes (ou seja, durante a condição pré-diabética) (Ewing & Clark, 1991; Vinik, 2005; Vinik e tal., 2003; Valensi et al., 2003).


Referências:
American Diabetes Association, Diagnosis and classification of diabetes mellitus. Diabetes Care 33(1), S62–S69 (2010)
A. Boutayeb, E.H. Twizell, K. Achouayb, K. Chetouani, A mathematical model for the burden of diabetes and its complications. Biomed. Eng. Online 3, 20 (2004)
B.K. Barbara, S.F. Jeffrey, Obesity and insulin resistance. J. Clin. Invest. 106, 473–481 (2000)
International Diabetes Federation, The global burden (2011), disponível em, http://www.idf.org/diabetesatlas/5e/the-global-burden. Acessado em 01/05/2020
American Diabetes Association, Standards of medical care in diabetes. Diabetes Care 34(1), S11–S61 (2011)
V. Mohan, V. Vijayachandrika, V. Gokulakrishnan, R.M. Anjana, A. Ganesan, M.B. Weber et al., A1c cut points to define various glucose intolerance groups in Asian Indians. Diabetes Care 33(3), 515–519 (2010)
E.F.J. Ring, Thermal imaging today and its relevance to diabetes. J. Diabetes Sci. Technol. 4(4), 857–862 (2010)
B.F. Jones, P. Plassmann, Digital infrared thermal imaging of human skin. IEEE Eng. Med. Biol. 21(6), 41–48 (2002)
YuV Gulyaev, A.G. Markov, G. Koreneva, P.V. Zakharov, Dynamic infrared thermography in humans. IEEE Eng. Med. Biol. 14(6), 766–771 (1995)
N. Kakuta, S. Yokoyama, K. Mabuchi, Human thermal models for evaluating infrared images. IEEE Eng. Med. Biol. 21(6), 65–72 (2002)
N.A. Diakides, Infrared Imaging: an emerging technology in medicine. IEEE Eng. Med. Biol. 17(4), 17–18 (1998)
R.J. Harding, Investigating deep venous thrombosis with infrared imaging. IEEE Eng. Med. Biol. 17(4), 43–46 (1998)
F. Al-Maskari, M. El-Sadig, Prevalence of risk factors for diabetic foot complications. BMC Fam. Pract. 8, 59 (2007)
R.M. Anjana, M.K. Ali, M. Deepa, M. Datta, R. Unnikrishnan, M. Rema, V. Mohan, The need for obtaining accurate nationwide estimates of diabetes prevalence in India - Rationale for a national study on diabetes. Indian J. Med. Res. 133, 369–380 (2011)
Sivanandam S, Anburajan M, Venkatraman B, Menaka M, Sharath D. Medical thermography: a diagnostic approach for type 2 diabetes based on non-contact
infrared thermal imaging. Endocrine. 2012 Oct;42(2):343-51
Thomas PK. Classification, differential diagnosis and staging of diabetic peripheral neurophaty. Diabetes. 1997;46(Suppl 2):S54–7
England JD, Grosnseth GS, Franklin G, Carter GT, Kinsella LJ, Cohen JA, et al. Practice parameter Evaluation of distal symmetric polyneuropathy: role of autonomic testing, nerve biopsy, and skin biopsy (an evidence-based review): report of the American Academy of Neurology, American Association of Neuromuscular and Electrodiagnostic Medicine, and American Academy of Physical Medicine and Rehabilitation. Neurology. 2009;72(2):177–84
Perkins BA, Bril V. Diabetic neuropathy: a review emphasizing diagnostic methods. Clin Neurophysiol. 2003;114(7):1167–75
Tesfaye S, Boulton AJM, Dick PJ, Freeman R, Horowitz M, Kempler P. Diabetic Neuropathies: update on definitions, diagnostic criteria, estimation of severity, and treatments. Diabetes Care. 2010;33(10):2285–93
Claus D, Mustafa C, Vogel W, Herz M, Neundorfer B. Assessment of diabetic neuropathy: definition of norm and discrimination of abnormal nerve function. Musc Nerve. 1993;16(7):757–68
Tesfaye S, Boulton AJM, Dick PJ, Freeman R, Horowitz M, Kempler P. Diabetic Neuropathies: update on definitions, diagnostic criteria, estimation of severity, and treatments. Diabetes Care. 2010;33(10):2285–93
Souza A, Nery CAS, Marciano LHSC, Garbino JA.    Avaliação da neuropatia periférica: correlação entre a sensibilidade cutânea dos pés, achados clínicos e eletroneuromiográficos. Acta Fisiatrica. 2005;12(3):87–93
Rathmann W, Ziegler D, Jahnke M, Haastert B, Gries FA. Mortality in diabetic patients with cardiovascular autonomic neuropathy. Diabet Med. 1993;10:820–4
Dick PJ. Detection, characterization, and staging of polyneuropathy: assessed in diabetics. Muscle Nerve. 1988;11(1):21–32.
Kahn R. Proceedings of a consensus development conference on standardized measures in diabetic neuropathy. Diabetes Care. 1992;15(8):1081–3
Boulton AJM. Guidelines for diagnosis and outpatient management of diabetic peripheral neuropathy. European Association for the Study of Diabetes, Neurodiab. Diabetes Metab. 1998;24(Suppl 3):S55–65
American Diabetes Association (ADA) Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus. Diabetes Care. 2012;35(1):S11.
Boulton AJM, Malik RA. Neuropathy of impaired glucose tolerance and its measurement. Diabetes Care. 2010;33(1):207–9
Santiago S, Ferrer T, Espinosa ML. Neurophysiological studies of thin myelinated (A delta) and unmyelinated (C) fibers: application to peripheral neuropathies. Neurophysiol Clin. 2000;30(1):27–42
Fushimi H, Inque T, Yamada Y, Matsyama Y, Kubo M, Kameyama M. Abnormal vasoreaction of peripheral arteries to cold stimulus of both handskin diabetics. Diabetes Res Clin Pract. 1996;32(1-2):55–9.
Langer L, Fagerberg SE, Johnsén C. Peripheral circulation in diabetes mellitus–a study with infrared termography. Acta Med Scand. 1972;191(1-2):17–20.
Sundkvist G, Almér LO, Lilja B. Autonomic neuropathy and toe circulation. A prospective study. Acta Med Scand. 1986;219(3):305–8
Zooter H, Kerbl R, Gallistl S, Nitsche H, Borkenstein M. Rewarming index of the lower leg assessed by infrared thermography in adolescents with Type 1 Diabetes Mellitus. J Pediatr Endocrinol Metab. 2003;16(9):1257–62
Uematsu S, Edwin DH, Jankel WR, Kozikowski J, Trattner M. Quantification of thermal asymmetry. Part 1: Normal values and reproducibility. Neurosurg. 1988;69(4):552–5.
Flynn MD, Tooke JE. Microcirculation and the diabetic foot. Vasc Med Rev. 1990;1:121–38
Vinik AI, Erbas T, Park TS, Pierce KK, Stansberry KB. Methods for evaluation of peripheral neurovascular dysfunction. Diabetes Technol Ther. 2001;3(1):29–50
Albers JM, Hermann WH, Pop-Bususi R, Martin CL, Clearly P, Waberski B. Subclinical neuropathy at trial completion possible predictors of incident neuropathy. Diabetes Care. 2007;30(10):2613–18
Ewing DJ, Campbell IW, Burt AA, Clarke BF. Vascular reflexes in diabetic autonomic neuropathy. Lancet. 1973;2(7842):1354–6.
Ewing DJ, Clarke BF. Hand skin blood flow in diabetic patients with autonomic neuropathy and microangiopathy. Diabetes Care. 1991;14(10):897–902
Vinik AI. Complications of diabetes. Clin Cornerstone. 2005;5(2):38–52
Vinik AI, Maser RE, Mitchell BD, Freeman R. Diabetic Autonomic Neuropathy. Diabetes Care. 2003;26(5):1553–79
Valensi P, Paries J, Attali JR. Cardiac autonomic neuropathy in diabetic patients: influence of diabetes duration, obesity, and microangiopathic complications–the French multicenter study. Metabolism. 2003;52(7):815–20
Stojkovic T - Peripheral neuropathies: the rational diagnostic process. Rev Med Intern, 2006;27:302-312
Diagnóstico e Seguimento da Neuropatia Periférica por Termografia por Infravermelho
A TERMOdiagnose Itu/SP oferece a avaliação diagnóstica da neuropatia diabética (dolorosa ou não) e o seguimento durante o tratamento  através da Termografia Digital por Infravermelho de Alta Definição.

Agende sua consulta clicando AQUI

Copyright © 2024 TERMODIAGNOSE®. Todos os Direitos Reservados. Criado com por FUNReactor Web Team

AVISO IMPORTANTE: o conteúdo deste website tem caráter estritamente educativo e não deve ser considerado consulta médica ou método diagnóstico recomendado para o visitante deste website. Um médico habilitado deve ser consultado para que o diagnóstico adequado seja realizado. Todas as imagens diagnósticas foram obtidas de artigos médico-científicos ou tiveram sua imagem cedida contratualmente.
Responsável técnico: Dr. João Alberto Ribeiro, médico, CRM/SP 119.485.
Membro da Associação Brasileira de Termologia e Sociedade Brasileira pra o Estudo da Dor.

Aviso Legal: este website utiliza Google Analytics e coleta cookies para análise de desempenho deste website. A Termodiagnose® não coleta informações de seu navegador.